pequenez ante a vida
e pé-ante-pé na jornada da auto-destruição.
sempre a vergonha de olhar no espelho
pelo medo do que os olhos encontrarão.
(a desistência da vida é feita de horas,
muitas horas)
tudo ver e nada doer
ou alegrar.
isso como se já fosse planejado,
ilusão!
os planos vem depois do fim dos sonhos.
paradoxo eis: os sonhos, que são bons, são sempre mal tratados.
as poesias que eu ganhei
somar-se-ão
aos dias que eu perdi.
a força hercúlea de um novo passo
contra a facilidade de despejar uma nova palavra no papel.
as Parcas sabem e dizem
"quanto mais perderás dos seus,
menos sentirá a falta deles, menos falará,
até não ser."
eu me alimento de esforços diários.
sexta-feira, 14 de maio de 2010
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Gostei muito desse!
ResponderExcluirDo começo ao fim!
:**