quinta-feira, 1 de abril de 2010

Insônia forçada

Sonha, pequena, sonha tanto
Que beira a madruga insone;
Relógios que não param.

Desafia o corpo,
Estica os braços
E torna a pensar
Na vida que não foi e que podia ser.

Imagina dias férteis junto ao mar e ao sol,
Com o mesmo corpo que maltratas agora,
Dando-lhe frutos de bem-estar.

Respira bem fundo à beira do abismo,
Quase tornas a desistir das ideias.
Adia, só adia planos
E anseia pelo que é bom e está por vir.

Anseio de insônia forçada,
Volta a escrever, menina!
Volta à tarefa de redação
Que não é poema nenhum.

21/10/09.

Um comentário:

  1. Gosto da sua sensibilidade, do seu jeito com as palavras. Escrever é algo brilhante. Purifica a alma, tira o peso do corpo. Para mim, é uma espécie de terapia...
    Continue assim, está muito bacana...Acredito que temos algo em comum: necessitamos escrever!!!

    beijocas da Lê Japs da 34

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