Sonha, pequena, sonha tanto
Que beira a madruga insone;
Relógios que não param.
Desafia o corpo,
Estica os braços
E torna a pensar
Na vida que não foi e que podia ser.
Imagina dias férteis junto ao mar e ao sol,
Com o mesmo corpo que maltratas agora,
Dando-lhe frutos de bem-estar.
Respira bem fundo à beira do abismo,
Quase tornas a desistir das ideias.
Adia, só adia planos
E anseia pelo que é bom e está por vir.
Anseio de insônia forçada,
Volta a escrever, menina!
Volta à tarefa de redação
Que não é poema nenhum.
21/10/09.
quinta-feira, 1 de abril de 2010
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Gosto da sua sensibilidade, do seu jeito com as palavras. Escrever é algo brilhante. Purifica a alma, tira o peso do corpo. Para mim, é uma espécie de terapia...
ResponderExcluirContinue assim, está muito bacana...Acredito que temos algo em comum: necessitamos escrever!!!
beijocas da Lê Japs da 34