Máquina de café,
Oásis de noites mal-dormidas.
Era sempre tão vilã a
Máquina de café,
Reduto dos desesperançosos.
Real, era sempre tão real a
Máquina de café
Produto de uma má-sucedida
Revolução Industrial.
(E no seu líquido selvagem e marrom
O sabor acre e salgado da ferrugem e da fuligem
De todos os dias.
E nas suas moedinhas tintilantes
Ao menos um negócio bem feito
E a garantia de insônia.)
Na máquina nós confiamos.
(In machine we trust.)
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