quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Os jagunços do Coronel

Os jagunços do Coronel chegaram devagar,
Já com o dia escuro
em vários veículos
Pra desapropriação.

Os jagunços do Coronel
estupram as mulheres,
matam crianças,
humilham os homens.

Os jagunços do Coronel
usam armas de aço,
punhos de ferro,
protetores de acrílico.
Vem de cima
um pássaro de metal.
A lei é o terror.
A ordem é a morte.
Esse progresso é o retrocesso.

Gritam uníssono,
os jagunços do Coronel.
São a tropa de elite,
a tropa de choque,
o osso mais duro de roer,
o bibelô do Governador.

E dentro do gabinete,
onde justiça não há e a luta não se vê,
assina-se o papel com sangue marginal.

28/01/12

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