sexta-feira, 23 de julho de 2010

XII

Deitarei para o além os meus óculos
Ao menor sinal de sua aproximação.

Afino os meus instrumentos
Com a dialética podre da vida.
Contesto os meus argumentos desgraçados
Pelos cantos das descidas.

E de uma coisa teimo em não me arrepender
Quando acerto os passos com o vagar urbano:
Ser egoísta ou altruísta é nobre
Como qualquer coisa no mundo.

22/03/10.

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